O ‘extravio’ da delação do fim do mundo
A definição sobre quem investigará possíveis crimes apontados na delação da Odebrecht ainda é incerta para parte dos casos enviados por Edson Fachin aos estados em abril de 2017, informa o Estadão. "Até agora, das 181 petições...
A definição sobre quem investigará possíveis crimes apontados na delação da Odebrecht ainda é incerta para parte dos casos enviados por Edson Fachin aos estados em abril de 2017, informa o Estadão.
“Até agora, das 181 petições distribuídas às Justiças Federais e Tribunais Regionais Federais de todo o país, com citações a políticos que não têm prerrogativa de foro no Supremo, ao menos 36 não continuaram no órgão para onde Fachin as enviou, segundo levantamento feito pela Folha.
São casos, em geral, como o do ex-ministro Jaques Wagner (PT), que foi remetido da Justiça Federal da Bahia para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região após ele ter sido nomeado secretário estadual — e obtido foro privilegiado. Ele sempre negou ter cometido irregularidades.
Em outras petições, porém, ainda não se sabe se haverá transferência. Na semana passada, ao menos quatro aguardavam análise da PGR ou do Judiciário.”
É um país atrasado, sem dúvida.
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