O “exílio eleitoral” de FHC
Caciques tucanos, apurou O Antagonista, pediram ao ex-presidente que ele se afaste um pouco do debate político após a divulgação da carta...
Caciques tucanos, apurou O Antagonista, pediram ao ex-presidente que ele se afaste um pouco do debate político após a divulgação da carta, na semana passada, que pedia mais uma vez a unidade do centro em nome da “sensatez”.
A avaliação no partido é de que o texto soou arrogante e ofensivo, deixando o eleitor tucano ainda mais indignado.
O silêncio de FHC, convenceram-se líderes da legenda, é fundamental para garantir um bom resultado do PSDB em Minas Gerais, com Antonio Anastasia, e em São Paulo, com João Doria.
Até porque em relação à corrida presidencial, há um entendimento quase unânime de que “não dá mais tempo” de reverter o estrago provocado pelos ataques de Geraldo Alckmin a Jair Bolsonaro.
O “chega pra lá” em FHC se fez necessário porque seu entorno sabe que, naturalmente, o ex-presidente acabaria, de fato, declarando apoio a Fernando Haddad — de quem não é inimigo, muito pelo contrário — em eventual segundo turno contra o candidato do PSL. “Para a biografia dele [de FHC], o voto em Haddad cairia melhor”, resume um tucano.
FHC teria se comprometido em acatar o pedido dos correligionários.
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