O estresse racista de Ciro Gomes
A Folha de S. Paulo, em editorial, analisou as ofensas de Ciro Gomes: “Em junho deste ano, ele se mostrava disposto a não repetir os episódios de insulto e aspereza que tantas vezes pontuaram sua carreira...
A Folha de S. Paulo, em editorial, analisou as ofensas de Ciro Gomes:
“Em junho deste ano, ele se mostrava disposto a não repetir os episódios de insulto e aspereza que tantas vezes pontuaram sua carreira. ‘O povo precisa saber que, sob estresse, o seu futuro presidente sabe se comportar’. disse.
Mal fora pronunciada, a frase se desmentiu com as considerações, de óbvio teor racista, com que o candidato pedetista quis atingir Fernando Holiday, vereador negro do DEM paulistano.
Chamou-o de ‘capitãozinho do mato’, associando suas opiniões contra as cotas raciais à subserviência daqueles afrodescendentes que, antes da Abolição, perseguiam escravos fugitivos.
Brutal, a declaração nem sequer surgira em razão de algum ‘estresse’ notável a pesar sobre o presidenciável. O aspecto gratuito das ofensas é o que parece haver de mais preocupante, com efeito, na neuropsicologia do postulante.”
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