“O Estado não consegue estar em todos os lugares”, diz AGU sobre decreto das armas
A Advocacia Geral da União defendeu, no Supremo, a constitucionalidade do decreto de Jair Bolsonaro que facilitou a compra de armas. O órgão alega que as novas regras reduziram o "subjetivismo" que havia antes na autorização e que o próprio estatuto do desarmamento não exige comprovação de "efetiva necessidade"...
A Advocacia Geral da União defendeu, no Supremo, a constitucionalidade do decreto de Jair Bolsonaro que facilitou a compra de armas.
O órgão alega que as novas regras reduziram o “subjetivismo” que havia antes na autorização e que o próprio estatuto do desarmamento não exige comprovação de “efetiva necessidade”.
Quanto ao novo critério, de liberar a compra em estados com mais de 10 homicídios por 100 mil habitantes (o que abrange todas as unidades da federação), a AGU diz que “o Estado não consegue estar em todos os lugares para garantir a segurança de todos os cidadãos”.
“Desse modo, não pode o Estado negar ao cidadão que se sentir ameaçado o direito de possuir uma arma em sua residência para eventual necessidade de pronta reação ao injusto que lhe é imputado”, diz o parecer.
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