O elogio dos outsiders
Ser um outsider, no Brasil, é ser o contrário dessa porcaria que sempre nos governou.Leia o comentário de Marcos Troyjo, na Folha de S. Paulo:“O mundo é dos outsiders. O momento é daqueles que se opõem ‘àquilo que está aí’...
Ser um outsider, no Brasil, é ser o contrário dessa porcaria que sempre nos governou.
Leia o comentário de Marcos Troyjo, na Folha de S. Paulo:
“O mundo é dos outsiders. O momento é daqueles que se opõem ‘àquilo que está aí’.
Nesse contexto, a política metamorfoseou-se. O ideal romântico de revolução não faz mais parte do elenco de aspirações (…).
Como o Brasil, em tantas momentos históricos, gosta de andar na contramão de tendências internacionais, aqui há talvez uma boa notícia.
‘Outsider’ pode querer dizer mais do que apenas o ‘não tradicionalmente político’, ou aquele ‘não vinculado a partidos consolidados’. Pode significar também aquele contrário ao que é tristemente convencional no país.
Repudiar populismo, experimentalismo macroeconômico e uma economia política de compadrio é ser outsider, pois esta é, há muito tempo, a tríade ‘mainstream’ no Brasil.
Em nosso país, ser ‘contra o que está aí’ significa sobretudo permitir o amplo desencadeamento de criatividade e forças produtivas. Nesse sentido, a emergência de um outsider pode ser uma ótima novidade para o Brasil”.
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