O coordenador da Lava Jato na PGR, Douglas Fischer, disse que só foi possível descobrir que as doações oficiais eram uma forma de pagar propina por meio das delações premiadas.

A Folha de S. Paulo reproduziu um trecho de sua palestra organizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público:

“Como em uma investigação eu saberei que uma doação considerada oficial, registrada, contabilizada, caixa um, é pagamento de propina descontada de uma tabela de propina por fora, se o colaborador ou sobretudo aquele que pagou não disser quando, onde pagou, por que pagou e o comprovante que descontava aqueles valores de uma tabela de propina? É praticamente impossível”.