O eleitorado cativo de M&M
O conselheiro de Geraldo Alckmin, Roberto Giannetti da Fonseca, deve desconfiar do Datafolha. Entrevistado pelo Valor, ele transformou magicamente os melancólicos 6% de M&M em felizes 15%...
O conselheiro de Geraldo Alckmin, Roberto Giannetti da Fonseca, deve desconfiar do Datafolha.
Entrevistado pelo Valor, ele transformou magicamente os melancólicos 6% de M&M em felizes 15%:
“Vejo as pesquisas como um retrato instantâneo e fora de foco, que pouco revelam sobre a real situação eleitoral dos candidatos. Se considerarmos só o eleitorado cativo do governador Alckmin no Estado de São Paulo, ele já teria a seu favor cerca de 10% dos votos nacionais. Se somados ao prestígio que ele tem nos Estados do Sul, outros 5% poderiam de saída ser adicionados à sua figura. O desafio será lançar, logo mais, um discurso em nível nacional para conquistar o eleitorado de Minas, Rio e Estados do Nordeste onde ele é pouco conhecido ainda. Imagino assim que ele chegará bem posicionado no segundo turno, com ou sem Lula no páreo, e vencerá o candidato da esquerda populista na reta final, seja quem for, na minha opinião com mais de dez pontos percentuais de vantagem. A rivalidade que veremos na campanha será entre o populismo demagógico e divisionista e a nova política de moderação, conciliação e responsabilidade. Entre a aventura de promessas inexequíveis e o realismo da boa política econômica para a geração de empregos e renda para a população brasileira. Sou otimista e acredito que a população saberá escolher seu presidente com sabedoria, mesmo sabendo que também a democracia às vezes falha e nos decepciona.”
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