O drama gaúcho
Com estados e municípios fora da reforma da Previdência, a situação do Rio Grande do Sul pode complicar ainda mais. Nesta semana, em reunião com a bancada estadual em Brasília, o governador Eduardo Leite (PSDB) voltou a dizer que "a reforma da Previdência se tornou questão de sobrevivência"...
Com estados e municípios fora da reforma da Previdência, a situação do Rio Grande do Sul pode complicar ainda mais.
Nesta semana, em reunião com a bancada estadual em Brasília, o governador Eduardo Leite (PSDB) voltou a dizer que “a reforma da Previdência se tornou questão de sobrevivência”.
O estado perdeu toda a sua capacidade de investimento em razão do comprometimento das receitas com folha de servidores e benefícios previdenciários.
O déficit previdenciário no Rio Grande do Sul saiu de R$ 4 bilhões em 2007 para os atuais R$ 11,6 bilhões. E essa curva ascendente está acelerando.
Os reajustes concedidos nos últimos anos para os servidores da segurança pública pioraram o quadro, com o agravante da aposentadoria precoce de homens e mulheres da Brigada Militar.
Vale registrar que dos 342 vínculos funcionais com o estado, 132 mil são servidores efetivos da atividade (32%). Os 208 mil restantes (68%) são de aposentados (165 mil) e pensionistas (45 mil). Com isso, o estado tem a maior proporção de servidores inativos em relação a servidores ativos no país.
Dos servidores ativos, 59% são professores, na maioria mulheres, que se aposentam, na média, aos 51 anos.
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