O “domínio político” de Paulo Melo sobre o Detran
Acusado de ter recebido R$ 54 milhões do esquema da Fetranspor, entidade que reúne as empresas de ônibus do Rio, o deputado estadual Paulo Melo (PMDB) mantém influência em cargos da área de transportes, informa O Globo. Carla Adriana Pereira, uma ex-funcionária...
Acusado de ter recebido R$ 54 milhões do esquema da Fetranspor, entidade que reúne as empresas de ônibus do Rio, o deputado estadual Paulo Melo (PMDB), preso há dois meses com Jorge Picciani e Edson Albertassi, mantém influência em cargos da área de transportes, informa O Globo.
Carla Adriana Pereira, uma ex-funcionária da Alerj que trabalhou com Melo, ocupa hoje uma das diretorias do Detran e recebe um salário líquido de R$ 10,7 mil.
Ela é casada com Magno Cezar Motta, que é lotado no gabinete de Melo na Alerj com um salário de R$ 8,3 mil líquidos.
Magno é tio de Franciane Motta, mulher de Melo e ex-prefeita de Saquarema.
Carla e Magno doaram R$ 15 mil cada um à campanha de Melo em 2014.
É a caixinha da gratidão.
Diz o MPF na denúncia:
“Paulo Melo possuí domínio político sobre o referido órgão [Detran], por isso se beneficiou com os contratos para o fornecimento de mão de obra, razão pela qual, inclusive, monitorava os pagamentos das faturas oriundas desses contratos. Além disso, atuava diretamente na seleção do pessoal necessário para ocupar as diversas vagas demandadas nos postos de atendimento do departamento de trânsito do estado, participando da execução do contrato sem ter nenhuma atribuição para tanto.”
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