O dólar disparou e fechou em forte alta nesta quarta-feira, 18, a R$ 6,26, registrando um novo recorde histórico.

A moeda americana subiu durante o dia em resposta ao corte de juros do FED (Federal Reserve) dos EUA e ao início da votação, na Câmara dos Deputados, do pacote fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Nesta terça-feira, 17, o dólar encerrou a R$ 6,095 já tendo sido um novo recorde de cotação e no dia em que tocou, pela primeira vez na história, a casa dos R$ 6,20.

Na tentativa de conter a pressão, o Banco Central (BC) realizou dois leilões extraordinários e vendeu US$ 3,2 bilhões nas duas intervenções somadas.

“Indústria das fake news”

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, já tinha adotado uma narrativa de que a alta do dólar era culpa do mercado. Segundo ela, o mercado “jogou o dólar para a lua”

Desta vez, integrantes do governo Lula (PT) abraçaram o discurso de que a alta do dólar não é culpa de um pacote fiscal desacreditado pela população e mercado financeiro.

Para o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Secom, Paulo Pimenta, a disparada do dólar é culpa de uma “indústria das fake news” estaria “trabalhando contra o Brasil” e “para a alta do dólar“.

Nas redes sociais, Pimenta publicou mensagens dizendo que um perfil do X estaria fazendo publicações falsas.

“O perfil de fake news foi apagado, mas os criminosos serão encontrados e responsabilizados.A internet não é terra sem lei e quem comete crimes contra o Brasil não ficará impune!”, escreveu.

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