O “divórcio entre a República e a sociedade”
Em artigo no Estadão, Miguel Reale Júnior cita a compra de votos para barrar a denúncia contra Michel Temer e aponta o "divórcio existente entre a República e a sociedade": "Muitos representantes de cada um dos três Poderes se encontram alheios aos anseios da população, como se as instituições do Estado e os grupos sociais fossem universos estanques, incomunicáveis.A maioria das pessoas, diante das...
Em artigo no Estadão, Miguel Reale Júnior cita a compra de votos para barrar a denúncia contra Michel Temer e aponta o “divórcio existente entre a República e a sociedade”:
“Muitos representantes de cada um dos três Poderes se encontram alheios aos anseios da população, como se as instituições do Estado e os grupos sociais fossem universos estanques, incomunicáveis.
A maioria das pessoas, diante das revelações de corrupção, reclama efetividade na apuração dos crimes perpetrados pelos agentes políticos, em prejuízo do dinheiro público. (…)
Mesmo quando se instaura um processo criminal no Supremo Tribunal Federal, a demora é inaceitável, basta lembrar o recebimento da denúncia contra Renan Calheiros, por peculato, anos depois do fato envolvendo sua ex-amante Mônica Veloso. (…) Enquanto isso, Renan Calheiros zomba da Justiça.
(…) Se alguns políticos importantes como Lula, Palocci, Henrique Alves, Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Sérgio Cabral estão condenados, presos ou em prisão domiciliar, tal sucede apenas porque, sem mandato, não gozam de foro privilegiado. A morosidade é patente nos tribunais superiores.”
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