O discurso vacilante de Alckmin
A oscilação do discurso de Geraldo Alckmin, ora pacificador, ora belicoso, incomoda aliados preocupados com a competitividade de sua candidatura presidencial, registra a Folha. "Interlocutores mais dados ao confronto criticam a...
A oscilação do discurso de Geraldo Alckmin, ora pacificador, ora belicoso, incomoda aliados preocupados com a competitividade de sua candidatura presidencial, registra a Folha.
“Interlocutores mais dados ao confronto criticam a incapacidade ou a falta de vontade do tucano de bancar uma linha mais dura.”
Exemplo 1:
“Primeiro, Alckmin disse que ‘o PT colhia o que plantava’ ao comentar o ataque a tiros contra a caravana de Lula no Paraná. Depois, disse que a pergunta não foi clara o suficiente e ‘condenou veementemente a violência contra quem quer que seja’.”
Exemplo 2:
“Quando assumiu a presidência do PSDB, em dezembro, Alckmin fez um discurso, para os seus padrões, inflamado, contra o ‘método lulopetista’.
‘Vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja, meus amigos: ele quer voltar à cena do crime’, declarou.
Dez dias atrás, em sinal contrário, o tucano voltou ao figurino apaziguador. ‘Deixo de lado os pesadelos do passado. Não vou ficar brigando por coisa de PT, vou olhar para o futuro’, afirmou.
A oscilação, por si só, seria menos preocupante, afirmam aliados do tucano, não fosse a expectativa de que a eleição seja inflamada e polarizada.”
Em resumo: uma vez Picolé de Chuchu, sempre Picolé de Chuchu.
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