O presidente Lula (PT) está preparando um discurso para ser veiculado em cadeia nacional de rádio e TV na noite da véspera de Natal, dia 24 de dezembro, segundo revelou o jornal o Globo.

O vídeo, que será gravado no Palácio do Planalto neste fim de semana, contou com a supervisão do marqueteiro Sidônio Palmeira. Ele está sendo cotado para substituir o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, cuja atuação vem sendo criticada por integrantes do governo.

Foi Palmeira quem acompanhou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no planejamento do vídeo sobre o anúncio do Imposto de Renda a quem recebe até R$ 5 mil.

Na gravação, Lula fará um balanço do ano de 2024 e projetará o governo de 2025.

Mudanças

O petista promoveu nesta sexta-feira, 20, uma confraternização de fim de ano com todos os 38 ministros no Palácio da Alvorada e avisou que haverá mudanças em seu governo, segundo revelou o jornal O Globo.

Em meio à pressão sobre a alta dólar, o petista, contudo, deixou em aberto aos ministros qual será a mudança proposta, que entenderam tratar-se de uma reforma ministerial.

Como mostramos, alguns nomes podem deixar o governo, entre eles o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o ministro da Secom, Paulo Pimenta.

Segundo Múcio, a decisão de sair para cuidar de sua saúde “depende do presidente“.

Secom

No caso de Pimenta, sua pasta é alvo de críticas de aliados do petista.

Ele é apontado pelos problemas do governo Lula, que admite apenas uma falha em seu governo: a dificuldade de se comunicar, que impede a população brasileira de enxergar as maravilhas que o petista imagina estar fazendo.

Lula reclamou da comunicação em seminário promovido pelo PT.

Do outro lado, a primeira-dama, Janja da Silva, tenta impor a própria visão de comunicação institucional tanto a Pimenta quanto a outros integrantes do governo, como o secretário de Produção e Divulgação de Conteúdo Audiovisual, Ricardo Stuckert.

Haddad culpa comunicação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, endossou as críticas sobre a comunicação do governo.

Pressionado após a aprovação de um pacote de corte fiscal insuficiente, Haddad afirmou a jornalistas nesta segunda-feira, 20, que “houve um problema de comunicação no final do ano que fez com que o dólar no Brasil tivesse uma valorização mais forte do que entre os pares.”

Então, é preciso corrigir a comunicação,, tomar as medidas — porque não é só comunicação, também tem que tomar a medidas — e fazer com que isso traga o câmbio não para um patamar específico, mas uma situação de funcionalidade”, completou Haddad.

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