O destino do caso Nathália Queiroz
Raquel Dodge tem sobre a mesa diversos pedidos de investigação sobre a contratação de Nathália Queiroz no gabinete de Jair Bolsonaro entre 2016 e 2018...
Raquel Dodge tem sobre a mesa diversos pedidos de investigação sobre a contratação de Nathália Queiroz no gabinete de Jair Bolsonaro entre 2016 e 2018.
Durante quase dois anos, a filha de Fabrício Queiroz teve atestada jornada de 40 horas semanais como assessora parlamentar, embora trabalhasse como personal trainer no Rio de Janeiro.
Várias representações chegaram à Procuradoria Geral da República, que pode abrir investigações formais por suposto peculato (desvio de dinheiro público) e improbidade administrativa (mau uso da verba), caso se constate que ela era uma funcionária fantasma.
Antes de tomar qualquer medida, porém, a procuradora-geral vai analisar se há indícios concretos de que houve infração e, em caso positivo, se o presidente teve alguma participação.
Na esfera criminal, o atual entendimento da PGR é que, apesar de o fato ser anterior ao mandato presidencial, Bolsonaro poderia ser investigado, mas não acusado formalmente junto ao STF.
No âmbito cível, é possível processar o presidente — mas uma eventual ação tenderá a cair se não houver elementos suficientes para uma investigação criminal.
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