“O desenvolvedor é parte interessada e não pode ter a palavra final”
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirmou há pouco que o desenvolvedor da vacina não pode ter a "palavra final" sobre a relação entre a causa da morte do voluntário e a aplicação da Coronavac...
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirmou há pouco que o desenvolvedor da vacina não pode ter a “palavra final” sobre a relação entre a causa da morte do voluntário e a aplicação da Coronavac.
Em coletiva, Barra Torres destacou que, no caso de Oxford, a universidade não garantiu à imprensa que não havia correlação no evento adverso grave.
“Quando da interrupção do protocolo de Oxford, com seus 900 anos de história, não foi a autoridade máxima de Oxford que veio à imprensa dizer que garantia que não havia correlação. Interessante, né? Uma instituição de 900 anos. Quem falou foi o comitê independente internacional. Por quê? Porque o desenvolvedor é uma parte interessada. No protocolo vacinal, não é competência do desenvolvedor ter a palavra final no estabelecimento ou na refutação do nexo causal. É fundamental que o comitê se manifeste –ele é isento e independente. Não é ligado a nenhum desenvolvedor.”
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