O depoimento de duas horas de José Yunes, amigão de Temer
O depoimento de José Yunes à Polícia Federal, em São Paulo, durou cerca de duas horas na quinta-feira (29), segundo o Jornal Nacional. Luís Roberto Barroso, ao concordar com as prisões pedidas por Raquel Dodge, citou argumento das autoridades policiais para ouvir Yunes novamente. Elas afirmam que...
O depoimento de José Yunes à Polícia Federal, em São Paulo, durou cerca de duas horas na quinta-feira (29), segundo o Jornal Nacional.
Luís Roberto Barroso, ao concordar com as prisões pedidas por Raquel Dodge, citou argumento das autoridades policiais para ouvir Yunes novamente.
Elas afirmaram que, no primeiro depoimento, “o investigado teria se utilizado de subterfúgios para não responder claramente aos questionamentos, em especial os relacionados a transferência de bens para os investigados e pessoas próximas”.
A PF quis saber dessa vez por que ele havia omitido uma operação envolvendo a venda de uma casa à primeira-dama, Marcela Temer, no alto de Pinheiros, na capital paulista.
O ex-assessor da presidência, além de negar qualquer relação com o Decreto dos Portos e com a empresa Rodrimar, negou ter omitido o caso, alegando que não lhe haviam questionado a respeito, mas reiterou que realizou apenas uma operação de venda de imóvel para Temer.
Em 30 de novembro, o amigão do presidente havia dito aos investigadores:
– “que nunca vendeu nenhum imóvel para ele como pessoa física”;
– “que há cerca de 20 anos, quando o declarante tinha uma incorporadora, Michel Temer comprou um andar em um prédio comercial da incorporadora do declarante à época”;
– “que o andar adquirido é o da Rua Pedroso Alvarenga 900, 10º andar, sendo tudo contabilizado e informado nas declarações de Imposto de Renda do declarante e de Michel Temer”;
– “que não se recorda de nenhum outro negócio envolvendo o presidente Temer”;
– “que nunca fez repasses de valores para presidente Temer ou para qualquer emissário dele ou do partido PMDB”.
No andar vendido a Temer funciona hoje o escritório político do presidente em São Paulo.
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