O decálogo de Jair Bolsonaro
Impedido de disputar eleições até 2031 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Jair Bolsonaro testará seu capital político nas eleições de 2024 com "dez mandamentos" debaixo do braço...
Impedido de disputar eleições até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente Jair Bolsonaro (foto, ao centro) testará seu capital político nas eleições de 2024 com “dez mandamentos” debaixo do braço.
Reportagem de O Globo publicada nesta quarta-feira, 27, dá conta de que o PL elaborou com o ex-presidente uma lista de “compromissos conservadores” para nortear as campanhas de seus filiados no próximo ano.
“Estão na lista a defesa da Constituição e da família, da vida desde a concepção, da liberdade de expressão e da propriedade privada, do legítimo direito à defesa, a diminuição da carga tributária, liberdade econômica, agroindústria e combate às drogas”, diz O Globo.
A ideia do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, é colar Bolsonaro ao PL nas municipais. “A aposta do PL é que esses temas devem compor a pauta das eleições de 2024, mesmo tendo pouca relação com questões locais e o trabalho dos prefeitos”, diz o jornal.
Coligação com o PT?
O decálogo de Bolsonaro também deve servir para constranger a ala do PL que resiste à influência do ex-presidente.
Valdemar disse, em setembro, que “não existe nenhuma hipótese de coligação com o PT” nas eleições de 2024. O presidente do PL publicou um post em seu perfil no X (ex-Twitter) para deixar “bem claro” que seu partido é de oposição. “E assim seguiremos”, garantiu.
O cacique partidário respondia a rumores de que integrantes do PL discutiam alianças nas municipais com petistas em Rio de Janeiro, Ceará, Maranhão e Bahia. Valdemar garantiu que isso não estava ocorrendo.
“O Partido Liberal valoriza a família, a liberdade de expressão e sentimos orgulho do nosso país quando ouvimos o Hino Nacional”, destacou no post, completando: “É por isso que o povo brasileiro fez do PL o maior partido do país”.
O PL estima que 25 do seus 98 deputados esteja mais para o lado de Lula do que de Bolsonaro.
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