O crime organizado na política
O Tribunal Superior Eleitoral acionou os órgãos de investigação e inteligência do governo federal para coibir a ampliação da infiltração do crime organizado na política, informa O Globo. Um relatório do TSE...
O Tribunal Superior Eleitoral acionou os órgãos de investigação e inteligência do governo federal para coibir a ampliação da infiltração do crime organizado na política, informa O Globo.
Um relatório do TSE, ao qual o jornal teve acesso, lista zonas eleitorais onde a realização de eleições só ocorre mediante reforço de policiamento e regiões que historicamente registram conflitos entre criminosos e forças de segurança.
Essas áreas envolvem o voto de 9% do eleitorado do estado do Rio de Janeiro, aproximadamente 1,1 milhão de pessoas.
Os maiores riscos de influência estão em 11 zonas eleitorais da capital, uma em Duque de Caxias, duas em Resende e Itatiaia, uma em São Gonçalo, uma em São João de Meriti e três em Niterói.
Há indícios de infiltração também em outros estados.
No Amazonas, por exemplo, uma gravação flagrou um diálogo entre um ex-secretário de Segurança e o chefe da facção criminosa Família do Norte.
Em São Paulo, já há, na avaliação do Ministério Público, políticos eleitos com o apoio do PCC.
É a criminalização da política na qual não faltavam criminosos.
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