O comandante do Exército defende “um projeto de amplo espectro”
O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, publicou na Veja um texto sobre a missão militar no Rio de Janeiro. Ele disse que é preciso aprovar medidas excepcionais a fim de garantir o sucesso da missão. Ele disse também que os militares precisam de dinheiro...
O general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército, publicou na Veja um texto sobre a missão militar no Rio de Janeiro.
Ele disse que é preciso aprovar medidas excepcionais a fim de garantir o sucesso da missão. Ele disse também que os militares precisam de dinheiro.
Leia um trecho:
“A unidade de comando proporcionada pela nomeação do interventor amplia as possibilidades de êxito nessa árdua empreitada. Entretanto, para que ele possa alcançar os resultados desejados e factíveis no período de dez meses estabelecido pelo decreto presidencial, é fundamental que disponha de todos os meios necessários – sejam eles de ordem financeira, material, pessoal e, principalmente, legal –, que só poderão ser disponibilizados se houver o comprometimento e a ação diligente dos três poderes constitucionais (…).
Para que ela seja efetiva e alcance os resultados duradouros que a sociedade brasileira tanto anseia e merece, é fundamental a construção de um projeto de amplo espectro. Ele deve contemplar a elaboração de novas políticas públicas de segurança, a reestruturação das polícias militar e civil, incluindo a adoção de um novo modelo de governança, a reformulação da gestão prisional e a revisão da legislação penal vigente (…).
Considerando a gravidade do cenário, é importante que medidas legais, em caráter excepcional, sejam estabelecidas para que os militares possam atuar com maior efetividade e obtenham os resultados almejados pela sociedade, sempre respeitando as garantias constitucionais.
O general Villas Bôas conclui o artigo mandando um recado para Michel Temer:
“É momento de união, de desprendimento de ambições menores, de focar questões efetivas – que não são rápidas, que não são fáceis. A sociedade nos cobra isso.”
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