O cheiro dos fugitivos de Mossoró
Cães farejadores identificaram o cheiro dos detentos foragidos na zona rural de Baraúna, município do Rio Grande do Norte
Mais de um mês após a fuga de Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça da penitenciária federal de Mossoró, cães farejadores identificaram o cheiro dos detentos foragidos na zona rural de Baraúna, município do Rio Grande do Norte, localizado a 35 quilômetros de Mossoró.
Segundo O Globo, o cheiro foi detectado em um morador da cidade, que, ao ser interrogado pelos policiais da força-tarefa dedicada à captura dos detentos, negou ter tido qualquer comunicação com os fugitivos.
Para os investigadores, no entanto, o comportamento dos cães, que pularam sobre o suspeito, indica que o contato do suspeito com os foragidos foi recente.
As buscas na região foram intensificadas após o episódio.
Força Nacional
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, prorrogou a atuação dos agentes da Força Nacional de Segurança Pública envolvidos “nos esforços de captura dos foragidos da penitenciária de Mossoró” até 29 de março.
A autorização terminaria nesta quarta-feira, 20.
A Força Nacional colocou 100 agentes para atuar na captura de Rogério e Deibson.
Adotados pelo CV do Rio
A fuga dos foragidos da penitenciária federal de Mossoró está sendo mantida por membros do Comando Vermelho do Rio de Janeiro, e não do Acre, de onde são originários.
Segundo os investigadores, o braço acriano da facção criminosa rompeu com Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento. Eles foram jurados de morte pelas lideranças do CV no Acre –Railan Silva dos Santos e Selmir da Silva Almeida Melo.
A ameaça foi desencadeada após Rogério e Deibson realizarem uma tentativa frustrada de assassinar Railan e Selmir para assumirem o controle do Comando Vermelho no Acre.
A rede de apoio do Comando Vermelho
O Comando Vermelho está financiando uma rede de apoio para ajudar na fuga de Rogério e Deibson.
A investigação da Polícia Federal aponta que a rede criada pela facção criminosa auxilia os foragidos a se manterem em áreas rurais, fornecendo apoio para alimentação, bebidas, transporte e armas de fogo.
Ainda de acordo com a apuração, a dupla de criminosos fez contato com membros do Comando Vermelho dois dias após a fuga, quando fizeram reféns na zona rural de Mossoró e tiveram acesso a aparelhos celulares.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)