O cheiro de Huck
Para quem está abismado com a perspectiva de uma candidatura de Luciano Huck em 2018, recomenda-se a leitura da coluna de José Roberto de Toledo, especialista em pesquisas do Estado de S. Paulo. Sua análise do quadro eleitoral é semelhante à de O Antagonista...
Para quem está abismado com a perspectiva de uma candidatura de Luciano Huck em 2018, recomenda-se a leitura da coluna de José Roberto de Toledo, especialista em pesquisas do Estado de S. Paulo.
Sua análise do quadro eleitoral é semelhante à de O Antagonista:
“Segundo a repórter Andreza Matais, ‘o foco do DEM se voltou para Luciano Huck’. O DEM não é exatamente um campeão das urnas, mas é o melhor perdigueiro político que Brasília já criou. Sente o cheiro de poder e é capaz de apontar sua direção bem antes do resto da matilha (…).
Seu segredo é farejar as mudanças políticas antes que ocorram (…).
O que levaria o experiente DEM a apostar – de novo – num apresentador de TV sem nenhuma experiência política?
Não são poucos os motivos. O primeiro é o vácuo que se forma no campo mais popular do eleitorado se Lula não puder se candidatar (…).
Quem teria mais facilidade (ou menos dificuldade) para conquistar esse eleitor pobre e desassistido? Um apresentador de TV ultraconhecido e cujo programa consiste, basicamente, em dar assistência a pessoas pobres, ou um ex-apresentador de TV nem tão conhecido assim cuja frase, copiada, é ‘você está demitido’?
O fato de já ter muito recall dispensa Huck de se expor ao fogo (inimigo e amigo) de uma pré-campanha. Ele pode deixar para anunciar sua eventual candidatura aos 45 minutos do 2º tempo, ou seja, o dia 7 de abril de 2018. Essa é a data limite para quem for participar das eleições de outubro descer do umbuzeiro.
Outra vantagem de Huck é que ele é autofinanciável. Além de ter um patrimônio capaz de bancar parte da própria campanha, tem amigos com bolsos mais fundos do que a maioria.
Quais os pontos fracos do apresentador? O principal deles é não ser levado a sério como presidenciável. Seu paraquedas é vistoso demais.”
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