O ‘castelo de areia’ de Temer
No segundo termo de colaboração, Expedito Neto relatou seus contatos com Pietro Bianchi, da Camargo Corrêa. Ele disse que Bianchi lhe foi apresentado pelo presidente da construtora...
No segundo termo de colaboração, Expedito Neto relatou seus contatos com Pietro Bianchi, da Camargo Corrêa. Ele disse que Bianchi lhe foi apresentado pelo presidente da construtora.
Expedito confirmou que Pietro Bianchi era o “encarregado de operacionalizar a transferência das propinas para uma conta no exterior”. Segundo ele, quando ia à Camargo, a pedido do pai, Bianchi “avisava na portaria para que não precisasse passar pelas catracas”.
O filho de Machado disse que a propina recebida da empreiteira, cerca de R$ 9 milhões, tinha origem em contas da empresa Desarrollo Lanzarote, em Andorra.
O Antagonista lembra que Pietro Bianchi foi o alvo principal da Operação Castelo de Areia, em 2009.
Na ocasião, a Polícia Federal apreendeu um arquivo secreto de 54 planilhas com a contabilidade paralela da empreiteira, constando valores pagos a mais de 200 políticos de 7 partidos, inclusive PT, PMDB, PSDB e DEM.
O nome de Michel Temer surgiu 21 vezes associado a pagamentos que totalizaram US$ 345 mil, entre 1996 e 1998. A Castelo de Areia acabou anulada pelo STJ. O advogado da Camargo Correa era Márcio Thomaz Bastos.
Onde está Pietro Bianchi? A PGR não vai ouvi-lo?
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