O cansaço geral da nação
O historiador Boris Fausto deu uma entrevista à Folha, em que analisa as circunstâncias políticas e fala do cansaço geral dos cidadãos com a situação. O título da entrevista está errado: Boris Fausto não diz que há uma "fadiga com o impeachment", a menos que essa parte tenha sido expurgada do texto editado.Destacamos o seguinte trecho...
O historiador Boris Fausto deu uma entrevista à Folha, em que analisa as circunstâncias políticas e fala do cansaço geral dos cidadãos com a situação. O título da entrevista está errado: Boris Fausto não diz que há uma “fadiga com o impeachment”, a menos que essa parte tenha sido expurgada do texto editado.
Destacamos o seguinte trecho:
Folha: Em que sentido (há cansaço geral)?
Boris Fausto: Acreditar que o Brasil avance muito com a substituição da Dilma por um conjunto de forças que tenha Michel Temer na presidência é algo discutível. Abriria uma luz nesta situação de absoluta paralisia que o país se encontra, mas não entusiasma tanto quanto poderia se houvesse um nome capaz de dar o rumo a este país.
Folha: Nem na oposição?
Boris Fausto: A oposição não conseguiu se manter como oposição coerente. O PSDB se desfigurou como partido que sonhava ser um partido social-democrata. Hoje é um aglomerado e dificilmente mereceria um rótulo de um partido que tem um caminho claro, definido.
O Antagonista acredita que a Lava Jato vai exterminar o PT e o PMDB. Se o PSDB não ganhar coesão, poderá ser dizimado nas urnas por quem se apresentar como novidade, ainda que não o seja.
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