O caixeiro-viajante na presidência da República
Lula, o caixeiro-viajante da Odebrecht, sempre obedeceu às ordens de seu empregador.Na segunda-feira, segundo O Globo, foram anexados aos autos da Lava Jato novos e-mails trocados entre Marcelo Odebrecht e Alexandrino Alencar, o executivo que cuidava das despesas de Lula...
Lula, o caixeiro-viajante da Odebrecht, sempre obedeceu às ordens de seu empregador.
Na segunda-feira, segundo O Globo, foram anexados aos autos da Lava Jato novos e-mails trocados entre Marcelo Odebrecht e Alexandrino Alencar, o executivo que cuidava das despesas de Lula.
Em dia 2 de maio de 2005, a secretária de Marcelo Odebrecht encaminhou a Alexandrino Alencar um documento intitulado “ajuda memória” para subsidiar a visita do presidente de Angola ao Brasil.
Dizia a mensagem:
“Dr. Marcelo pede-lhe a gentileza de encaminhar ao Seminarista e informa que o encontro com o Presidente está previsto para amanhã às 10:30h”.
Para a PF, o Seminarista é o codinome de Gilberto Carvalho.
O documento sugeria que Lula reconhecesse o papel do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, como “pacificador e líder regional”, e que mencionasse as realizações da Odebrecht no país africano.
No dia seguinte, 3 de maio, Lula obedeceu.
Durante a cerimônia oficial, ele disse que José Eduardo Santos “soube liderar Angola na conquista da paz”. Depois, ao falar sobre as linhas de crédito do BNDES, citou a hidrelétrica de Capanda, obra da Odebrecht.
Disse Lula:
“Reforçamos, assim, um mecanismo financeiro que tem sido o grande motor da expansão dos investimentos brasileiros em Angola. A hidrelétrica de Capanda, símbolo maior da presença econômica brasileira em Angola, não teria sido possível sem a linha de crédito”.
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