“O Brasil quer, presidente, que o senhor não deboche da dor das famílias”
No fim da tarde de ontem, dia em que o Brasil registrou recorde diário de mortes notificadas por Covid-19, Jair Bolsonaro disse: "E daí? Lamento, quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre." Parlamentares reagiram...
No fim da tarde de ontem, dia em que o Brasil registrou recorde diário de mortes notificadas por Covid-19, Jair Bolsonaro disse:
“E daí? Lamento, quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre.”
Parlamentares reagiram.
“O Brasil quer, presidente, que o senhor tenha equilíbrio na sua fala, sensatez nas suas ações e que não deboche da dor das famílias e do sofrimento daqueles que lutam pela vida”, disse Carlos Sampaio, líder do PSDB na Câmara.
O senador Otto Alencar, líder do PSD, comentou: “Uma alma perversa, pétrea e que, até agora, se comoveu apenas com as acusações contra seus familiares. Suportará o Brasil e o povo brasileiro os 28 meses seguintes, se não houver uma melhora acentuada das ações do presidente e do seu governo?”
O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga, disse: “5.017 mortos. O povo não espera milagres por parte do presidente da República. Espera planos efetivos de ação. Espera reconhecimento da gravidade da situação e respeito pela dor de tantas famílias”.
A oposição, claro, também faz a festa.
“Brasil chega a 474 novos casos em 24 horas, supera a triste marca de mais de 5 mil mortos. E o que diz o estúpido que ocupa ainda a cadeira de presidente? Colocaram um monstro na presidência. E agora? É uma questão de saúde tirá-lo da presidência”, afirmou o deputado Márcio Jerry (PC do B).
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