O Brasil é um VLS
O Brasil vai cancelar o acordo espacial com a Ucrânia, na base de Alcântara. Diz a Folha de S. Paulo: "Com isso, está reaberta a porta para uma negociação que há muito interessa aos EUA: poder usar as instalações de Alcântara para fins comerciais. Um acordo chegou a ser firmado em 2000, mas acabou engavetado porque previa que os americanos usariam a base, mas não compartilhariam sua tecnologia"...O Brasil é um VLS
O Brasil vai cancelar o acordo espacial com a Ucrânia, na base de Alcântara.
Diz a Folha de S. Paulo:
“Com isso, está reaberta a porta para uma negociação que há muito interessa aos EUA: poder usar as instalações de Alcântara para fins comerciais. Um acordo chegou a ser firmado em 2000, mas acabou engavetado porque previa que os americanos usariam a base, mas não compartilhariam sua tecnologia”.
O pior aspecto do petismo é sua obviedade.
Em 3 de setembro de 2003, depois da explosão do foguete brasileiro, o VLS, que matou 21 pessoas, eu, Diogo, publiquei o seguinte artigo:
“Quando Lula foi eleito, o jornal americano de ultradireita Washington Times advertiu que o Brasil poderia fabricar foguetes com capacidade para atingir os Estados Unidos e matar um monte de gente. Bobagem. Os foguetes brasileiros só matam brasileiros.
Os lulistas continuam a insistir que o Brasil precisa dominar a tecnologia espacial. Antes de dominar a tecnologia espacial, seria melhor dominar a tecnologia de combate à esquistossomose.
O Brasil, nos últimos anos, investiu mais de 1,5 bilhão de reais em seu programa espacial. Os parlamentares lulistas sempre acharam pouco. Queriam que Fernando Henrique Cardoso liberasse mais verbas para o foguete nacional, o VLS. Aldo Rebelo disse que o VLS era a “mais importante vitória tecnológica do século”. Waldir Pires anunciou que o VLS nos colocaria “no rol das nações com tecnologia para o setor”. Socorro Gomes declarou que o VLS romperia a “hegemonia da Nasa”. Marcelo Barbieri denunciou o “boicote” americano ao VLS…
O diretor da Agência Espacial Brasileira, o engenheiro Luiz Bevilacqua, usou a tragédia na base de Alcântara para pedir mais dinheiro ao governo. Ele afirmou que, com mais dinheiro, a tragédia não teria ocorrido, porque teria sido possível contratar pessoal mais qualificado. Ou seja, enquanto as famílias das vítimas choravam suas mortes e buscavam uma radiografia das arcadas dentárias para identificar seus corpos, o engenheiro Bevilacqua insinuava que os técnicos só haviam morrido porque eram incompetentes…
Os parlamentares lulistas recusaram o acordo com os Estados Unidos para o arrendamento da base de Alcântara com o argumento de que feria a soberania nacional. Um dos pontos do acordo era que o dinheiro pago pelos americanos não poderia ser aplicado no desenvolvimento do VLS. Invertendo a equação do engenheiro Bevilacqua: se não tivéssemos investido um único tostão no VLS, ninguém teria morrido”.
O Brasil é um VLS
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