O ‘basista’ Edson Fachin e a reforma trabalhista
Em 2015, quando o então prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, levou a Lula o nome do professor Luiz Edson Fachin para ser apreciado pelo PT como possibilidade de ministro do Supremo Tribunal Federal, no lugar de Joaquim Barbosa, o ex-presidente -- hoje presidiário -- resistiu inicialmente...
Em 2015, quando o então prefeito de São Bernardo (SP), Luiz Marinho, levou a Lula o nome do professor Luiz Edson Fachin para ser apreciado pelo PT como possibilidade de ministro do Supremo Tribunal Federal, no lugar de Joaquim Barbosa, o ex-presidente — hoje presidiário — resistiu inicialmente.
“Ele é muito basista”, justificou Lula, referindo-se ao fato de Fachin ter uma trajetória muito enraizada nas “bases dos movimentos sociais”.
Dias depois, Lula acolheu a sugestão e passou o nome de Fachin para a então presidente Dilma Rousseff, que confirmou a indicação.
Na semana passada, o ministro do STF, valendo-se de um embolado raciocínio jurídico, disse que o fim do imposto sindical obrigatório fere direitos constitucionais.
No próximo dia 28, o assunto deverá ser analisado no plenário do Supremo. Observadores da cena jurídica-política apostam que Fachin será voto vencido, mas está claro que, ao se colocar contra um dos pilares da reforma trabalhista, o professor matou a saudade dos seus tempos de “basista”.
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