“O Banco Central precisa acelerar com urgência a subida da taxa básica de juros”
Fernanda Guardado, uma das diretoras do Banco Central (foto), participou de um evento virtual do Instituto de Finanças Internacionais e comentou a escalada da inflação. "Faremos o que pudermos para trazer a inflação para a meta", disse ela...
Fernanda Guardado, uma das diretoras do Banco Central (foto), participou de um evento virtual do Instituto de Finanças Internacionais e comentou a escalada da inflação.
“Faremos o que pudermos para trazer a inflação para a meta”, disse ela.
Fernanda afirmou que a pressão inflacionária está mais concentrada nos alimentos e na energia elétrica e admitiu que a alta dos preços tem durado mais que o esperado.
Ontem, segundo o Boletim Focus divulgado pelo BC, o mercado elevou pela 27ª semana consecutiva a estimativa para a inflação deste ano, como registramos. Nos últimos 12 meses, a carestia acumula alta de 10,25%. O centro da meta é de 3,5%.
O economista Carlos Eduardo de Freitas, ex-diretor do Banco Central, disse a O Antagonista que “a inflação de custos está querendo ‘inercializar-se'” e defendeu que a autoridade monetária “precisa acelerar com urgência a subida da taxa básica de juros”.
“Essa inflação reflete o empobrecimento da sociedade em consequência dos choques exógenos: pandemia e crise hídrica, basicamente. Não é inflação de demanda, espiral salário-preços.”
A próxima reunião do Copom, que define a Selic, a taxa básica de juros da economia, será em 26 e 27 de outubro. Atualmente, os juros estão em 6,25% ao ano. O mercado projeta uma Selic a 8,25% ao ano no fim de 2021.
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