O argumento estúpido de André Singer
André Singer, ex-porta-voz de Lula, virou porta-voz informal de Dilma Rousseff. Hoje, na sua coluna na Folha e no UOL, ele defende o governo com um argumento estúpido. Tão estúpido que faz pensar se o argumento de André Singer não lhe foi ditado por Luís Inácio Adams...
André Singer, ex-porta-voz de Lula, virou porta-voz informal de Dilma Rousseff. Hoje, na sua coluna na Folha e no UOL, ele defende o governo com um argumento estúpido. Tão estúpido que faz pensar se o argumento de André Singer não lhe foi ditado por Luís Inácio Adams.
Na coluna, depois de menosprezar o TCU, como mero apêndice do Legislativo (e apêndice, quando inflama, a gente tira, não é mesmo, Singer?), ele afirma peremptoriamente que as pedaladas fiscais não existiram porque a Caixa devia, no final de 2014, 141 milhões de reais ao governo. “Onde já se viu tomador de empréstimo receber em lugar de pagar dívida contraída?”, pergunta, candidamente, o colunista.
André Singer não leu o relatório do TCU. O documento cita esse “valor superavitário circunstancial”. Ele foi pontual. Durante o resto do ano, o governo ficou devendo bilhões de reais à Caixa, como um devedor de cheque especial, em operações de crédito proibidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Jornalista que serviu a governo nunca volta a ser jornalista — se é que um dia chegou a ser.
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