O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai participar na próxima terça-feira, 22, de um almoço no Morumbi com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e mais 300 empresários e integrantes da cúpula do MDB no Morumbi, em São Paulo.

O evento é tido como um dos principais atos da campanha de Nunes ao longo do segundo turno e a reafirmação do apoio do ex-presidente à candidatura do emedebista.

Além de Nunes e Bolsonaro, devem participar do encontro alguns caciques do MDB, como o presidente do partido, Baleia Rossi – coordenador da campanha de Nunes -, e até o ex-presidente da República, Michel Temer. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também participará do ato, conforme apurou este portal.

Ao longo do primeiro turno, uma ala da campanha de Nunes cobrou do ex-presidente uma participação maior no palanque emedebista. Bolsonaro argumentou que iria participar dos atos de Nunes no momento certo. E eis que chega a hora na visão de integrantes da campanha ouvidos por O Antagonista.

Como está a corrida no segundo turno em São Paulo?

Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada aponta que o cenário eleitoral em São Paulo para o segundo turno já começa a se delinear com a liderança do prefeito, que busca a reeleição com 55% das intenções de voto, segundo levantamento do instituto Datafolha. Seu adversário, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), aparece com 33% das intenções de voto, marcando o início de uma fase decisiva na disputa pelo controle da maior cidade do país.

A corrida pelo comando da prefeitura de São Paulo, até aqui considerada uma das mais acirradas da história recente, já mostrou sua competitividade logo no primeiro turno. Ricardo Nunes terminou essa fase com 29,5% dos votos válidos, pouco à frente de Boulos, que obteve 29,1%.

Ambos superaram o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que conseguiu 28,1% dos votos. A diferença entre Nunes e Boulos foi de apenas 25.012 votos, enquanto Boulos ficou 56.880 votos à frente de Marçal, destacando o equilíbrio entre os candidatos.