O almirante de Temer
Em sua delação homologada pelo STF, José Antunes Sobrinho detalha o papel fundamental do almirante Othon Pinheiro na formatação do consórcio que venceria a licitação do contrato eletromecânico de Angra 3...
Em sua delação homologada pelo STF, José Antunes Sobrinho detalha o papel fundamental do almirante Othon Pinheiro na formatação do consórcio que venceria a licitação do contrato eletromecânico de Angra 3.
Sobrinho, da Engevix, diz que foi contatado em 2010 pelo coronel João Baptista Lima Filho, por indicação de Othon Luiz Pinheiro da Silva. A inclusão da Argeplan, que não tinha qualquer experiência anterior com usinas nucleares, foi obra do almirante.
Othon foi preso pela primeira vez na Operação Radioatividade, desencadeada pela delação de Dalton Avancini, da Camargo Corrêa. Depois, voltou a ser preso na Operação Pripyat, desdobramento daquela.
O almirante já foi condenado pelo juiz Marcelo Bretas a uma pena de 43 anos e ficou preso na Base de Fuzileiros Navais, em Duque de Caxias (RJ), até outubro de 2017, quando conseguiu um habeas corpus no TRF-2.
Othon liderou o programa nuclear paralelo, financiado por contas secretas. Chegou a ser alvo de inquérito no STF, arquivado por Sepúlveda Pertence em 1988. Em 1994, passou para a reserva e abriu uma consultoria.
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