O agente do caos no palanque de Nunes, segundo os bolsonaristas
Integrantes da ala bolsonarista do PL em São Paulo responsabilizam o presidente da bancada na Câmara dos Deputados, Antonio Carlos Rodrigues, pelas recentes informações sobre eventuais vices do partido na chapa de Ricardo Nunes...
Integrantes da ala bolsonarista do PL em São Paulo responsabilizam o presidente da bancada na Câmara dos Deputados, Antonio Carlos Rodrigues, pelas recentes informações sobre eventuais vices do partido na chapa de Ricardo Nunes (MDB, foto, à direita) na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Na visão dos integrantes mais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (foto, ao centro), Rodrigues tenta a todo o custo tumultuar as negociações entre o partido e Nunes para a formação do palanque emedebista na capital paulista.
Nesta semana, a Folha divulgou que a delegada Raquel Gallinati ganhou força para ser a vice de Nunes em São Paulo, com um suposto apoio de Bolsonaro. O ex-presidente da República sequer conhece a delegada, conforme apurou este site. O vazamento dessa informação irritou a ala bolsonarista do PL, que tenta emplacar alguém da ala ideológica para a função.
O ex-presidente da República indicou esta semana Ricardo Nascimento de Mello Araújo, coronel da reserva da PM, para ser vice de Ricardo Nunes. O emedebista, no entanto, ainda resiste à ideia. O núcleo da campanha do MDB tem reforçado ao PL que pretende ter um vice que agregue e não seja considerado “radical” pelo eleitor menos alinhado ao ex-presidente da República.
Na segunda-feira, 15, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou seu apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes durante uma coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes.
A declaração ocorreu após ser questionado sobre a possibilidade de seu eleitorado entender o apoio a Nunes. “Acredito que o eleitor pode sim entender“, respondeu Tarcísio com um toque de humor.
Faltando ainda nove meses para as eleições, o clima de campanha já tomou conta dos principais núcleos políticos das candidaturas de Guilherme Boulos e Ricardo Nunes. O presidente nacional do MDB, deputado Baleia Rossi, por exemplo, alfinetou a ex-filiada Marta Suplicy hoje colega de chapa de Guilherme Boulos (PSOL).
Ao celebrar a primeira reunião que teve com Boulos, no sábado, 13 de novembro, Marta publicou uma mensagem pedindo a formação de uma “frente ampla”.
Em reação ao uso do termo tradicionalmente associado ao MDB desde a redemocratização, Rossi defendeu o prefeito de São Paulo.
“O termo ‘frente ampla’ é sinônimo de MDB, partido de centro que nasceu como frente contra a ditadura. Em SP, o candidato do MDB, Ricardo Nunes, prepara uma frente com siglas de centro-esquerda, centro-direita e direita (Solidariedade, Avante, PL, PSD, PP, PSDB e Cidadania)”, publicou Rossi no X, antigo Twitter.
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