O acordo entre Pacheco e Soraya para a CPI dos Atos Antidemocráticos
Apesar de Soraya Thronicke (União-MS) ter obtido todas as assinaturas para a CPI dos Atos Antidemocráticos, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mandou alguns recados para a parlamentar de que algumas condicionantes...
Apesar de Soraya Thronicke (União-MS) ter obtido todas as assinaturas para a CPI dos Atos Antidemocráticos, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mandou alguns recados para a parlamentar de que algumas condicionantes precisam ser atingidas para que a investigação saia do papel.
A primeira: a parlamentar precisa garantir que manterá pelo menos 31 assinaturas (das 45 já obtidas) na próxima legislatura em apoio à investigação. Pelo regimento interno do Senado, nenhuma investigação parlamentar pode ser iniciada em uma legislatura e terminar na próxima.
Assim, Soraya precisa garantir esse apoio a partir de 1º de fevereiro, quando haverá a mudança da atual composição do Senado para a próxima. Hoje, na lista dos parlamentares que apoiaram a CPI e vão deixar a Casa estão Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Pacheco sinalizou para a parlamentar que, se ela conseguir manter as assinaturas, o requerimento será lido em plenário.
A segunda questão é que Pacheco precisa ser reeleito ao cargo. Caso o senador Rogério Marinho (PL-RJ) seja eleito presidente do Senado, lideranças parlamentares afirmaram a este site que ele dificilmente autorizaria a investigação por ser ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
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