Nunes ganha ainda mais terreno na disputa com Boulos
Instituto Paraná Pesquisas indica queda do deputado na disputa com o prefeito de São Paulo, que também ampliou a distância nas intenções de voto para um possível segundo turno
Mais uma pesquisa e mais notícias ruins para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). No mesmo dia em que o Datafolha indicou que o homem de Lula na disputa pela Prefeitura de São Paulo é o candidato da polarização, o Instituto Paraná Pesquisas mostra que o prefeito Ricardo Nunes (MDB, foto) vai ultrapassando o desafiante na tentativa de reeleição.
Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são oferecidos, Nunes já aparece até à frente de Boulos com 10,7% contra 9% das intenções de voto — isso é considerado um empate técnico, já que a pesquisa, que ouviu 1.350 pessoas de 13 a 18 de março, tem margem de erro de 2,7 pontos percentuais.
Em fevereiro, Boulos tinha 8,7% na espontânea, contra 5,3% de Nunes. Em dezembro de 2023, eram 7,6% do socialista contra 4,9% do prefeito.
Boulos cai
No cenário com o maior número de candidatos, Nunes aparece liderando com 32%, contra 30% de Boulos. Formalmente, isso também é um empate técnico, mas o que interessa mesmo é o distanciamento do emedebista em relação ao principal adversário.
Boulos tinha 33% em fevereiro, o que indica uma queda de três pontos percentuais para a pesquisa atual, enquanto Nunes segue com os mesmos 32% registrados no mês passado.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) segue na terceira posição, oscilando dentro dos 9%. Marina Helena (Novo) aparece agora com 5,9%, à frente do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), que tem 5,7%.
No cenário sem Kim na disputa, Nunes amplia a vantagem para Boulos, com 34,3% contra 30,6% do socialista. Num cenário de segundo turno, Nunes teria hoje 46% dos votos (eram 43,3% em fevereiro), contra 39,1% de Boulos, que tinha 39,6% em fevereiro.
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Nas últimas semanas, Boulos deixou de figurar como favorito nas pesquisas de intenção para a disputa da Prefeitura de São Paulo. Ele aparece empatado tecnicamente com Nunes nos principais cenários de disputa, mas o emedebista já ameaça se descolar.
Os números divulgados pelo Datafolha nesta terça indicam que a estratégia traçada pela campanha do socialista, de associar o principal adversário ao radicalsimo, não colou. Pior: seu grande cabo eleitoral na disputa, o presidente Lula, também não vai muito bem aos olhos dos paulistanos.
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