Nunca se apreendeu tanto fuzil no Rio de Janeiro
O estado do Rio de Janeiro registrou um aumento significativo no número de fuzis apreendidos no mês de novembro. De acordo com dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), ligado à Polícia Civil, foram confiscadas 568 armas deste tipo, representando um aumento de 26% em comparação ao mesmo período do ano passado...
O estado do Rio de Janeiro registrou um aumento significativo no número de fuzis apreendidos no mês de novembro. De acordo com dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), ligado à Polícia Civil, foram confiscadas 568 armas deste tipo, representando um aumento de 26% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Isso equivale a uma média de dois fuzis apreendidos por dia. Essa marca é a mais alta dos últimos 16 anos e representa um recorde na série histórica.
Além disso, no mesmo período, foram retiradas de circulação um total de 5.893 armas de fogo, o que corresponde a aproximadamente 18 armamentos por dia. Ao compararmos com o mesmo período do ano anterior, observamos uma queda de 6% neste indicador.
Outro dado relevante é a redução nos roubos de rua, que englobam casos como roubo de aparelho celular, roubo a transeunte e roubo em coletivo. No mês de novembro, esses tipos de crime tiveram uma redução de 11%, sendo o menor número registrado para o mês desde 2004.
No acumulado do ano, a queda foi ainda maior, chegando a 17%, o que representa 9.560 roubos a menos em relação ao mesmo período do ano passado.
Quanto aos crimes contra o patrimônio, os roubos de carga também apresentaram uma significativa redução. Em novembro deste ano, foram registrados apenas 222 casos desse tipo de crime, em comparação aos 450 casos do ano passado. Isso representa uma queda de 51% e o menor valor para o mês desde 2008.
Já os roubos de veículos diminuíram 13% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os dados também revelam quedas nos crimes contra a vida. O indicador estratégico Letalidade Violenta, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e morte por intervenção por agente de Estado, registrou o menor número de vítimas dos últimos 32 anos, tanto no acumulado (5%) quanto no mensal (13%).
É importante destacar a queda significativa nas mortes por intervenção de agente do Estado no território fluminense. No último mês, houve um declínio de 60% em relação a novembro do ano anterior e, ao longo dos últimos 11 meses, uma redução de 34%. Esse índice é o mais baixo para o acumulado desde 2015, segundo o ISP.
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