Núcleo da UFRJ admite erro e envia novo vídeo a Fachin sobre operação no Jacarezinho
O Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária da UFRJ admitiu na sexta-feira (6/5) ter enviado ao ministro um vídeo errado sobre a operação policial na favela do Jacarezinho que terminou com 28 mortos. O grupo pediu a exclusão do material recebido anteriormente pelo gabinete e encaminhou novo conteúdo...
O Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária da UFRJ admitiu na sexta-feira (6/5) ter enviado ao ministro um vídeo errado sobre a operação policial na favela do Jacarezinho que terminou com 28 mortos. O grupo pediu a exclusão do material recebido pelo gabinete e encaminhou novo conteúdo.
O novo vídeo enviado a Fachin (assista abaixo) é uma reportagem da agência de notícias AFP. Na sexta-feira (7/5), o ministro pediu ao Ministério Público para investigar “indícios” de uma “execução arbitrária” durante a operação no Jacarezinho baseado em um vídeo enganoso, que mostra homens vestidos como policiais entrando numa residência e matando a tiros um homem deitado no chão.
As imagens, segundo a Polícia Civil, seriam de uma ação de criminosos, do Sul do país, usando fardamento policial.
Questionado por O Antagonista, o gabinete de Fachin informou, por meio da assessoria de imprensa, que “caberá ao MP e PGR avaliarem e inclusive atestarem a veracidade do conteúdo”.
No ano passado, o ministro proibiu operações policiais nas favelas do Rio, exceto em casos excepcionais — a decisão foi posteriormente referendada pelo plenário do STF.
Assista ao novo vídeo:
Leia o ofício enviado pelo núcleo da UFRJ a Fachin:
“O Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Luiza Mahin, projeto de extensão da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, vem, através deste, solicitar a exclusão do vídeo anexado de forma equivocada no ofício enviado em 06 de maio de 2021, sobre as violações de direitos humanos que ocorreram durante a operação na Favela do Jacarezinho que resultou, lamentavelmente, em ao menos 25 pessoas mortas, com indícios de que houve execuções sumárias, conforme relatos da Defensoria Pública e da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ que estiveram no local.”
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