Novo relatório final da CPI pede que Bolsonaro seja afastado das redes sociais
Como antecipamos, a versão mais atualizada do relatório final da CPI da Covid, apresentada há pouco por Renan Calheiros (MDB), relator da comissão, inclui o episódio da live de Jair Bolsonaro (foto) da última quinta-feira, quando o presidente da República associou a vacina contra Covid à Aids. A CPI pede a responsabilização de Bolsonaro, incluindo o afastamento dele das redes sociais...
Como antecipamos, a versão mais atualizada do relatório final da CPI da Covid, apresentada há pouco por Renan Calheiros (MDB), relator da comissão, inclui o episódio da live de Jair Bolsonaro (foto) da última quinta-feira, quando o presidente da República associou a vacina contra Covid à Aids.
A CPI pede a responsabilização de Bolsonaro, incluindo o afastamento dele das redes sociais.
“No dia 21 de outubro do corrente ano, o Presidente Jair Bolsonaro, mesmo depois da apresentação da primeira versão deste Relatório Final aos membros da CPI e ao País, chegou ao absurdo de sugerir, em sua live semanal, que as vacinas contra covid podem acelerar o surgimento da aids, citando notícia falsa sobre relatório supostamente proveniente do Reino Unido”, diz o novo trecho do relatório.
O parecer da CPI destaca que a afirmação foi publicamente repudiada por várias instituições, como a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), e que Facebook e YouTube removeram o vídeo, “em razão da evidente propagação de fake news”.
“Tal episódio reforça a decisão do Presidente da República de continuar propagando informações falsas, em sua campanha antivacina deletéria para a população brasileira.”
O relatório final pede, também por esse motivo, a responsabilização de Bolsonaro para “imediata interrupção da continuidade delitiva, garantindo a ordem pública e o resultado útil de eventual futuro processo, por meio da determinação do afastamento do Presidente de todas as redes sociais, para a proteção da população brasileira”.
A CPI acionará a Advocacia do Senado, para que represente ao STF e ao procurador-geral da República, Augusto Aras, “a fim de que promovam a responsabilização do Presidente da República”.
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