Novo diretor-geral da PF nega interferência no órgão e diz que mudanças foram “naturais”
Em documento encaminhado ao STF, o novo diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, negou qualquer tentativa de interferência no órgão por intervenção do Palácio do Planalto. A resposta foi dada em uma ação protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)...
Em documento encaminhado ao STF, o novo diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira, negou qualquer tentativa de interferência no órgão por intervenção do Palácio do Planalto.
A resposta foi dada em uma ação protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que tenta impedir, por intermédio do STF, que trocas de delegados em diretorias estratégias da corporação sejam feitas sem autorização do Judiciário.
Pelo pedido parlamentar, seriam atingidas a Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado) e a DIP (Diretoria de Inteligência Policial). O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
“De fato, os titulares de cargos comissionados são pessoas de absoluta confiança das autoridades superiores, constituindo os canais de transmissão das diretrizes para a execução administrativa. É absolutamente natural, e por que não dizer desejável, ante o princípio republicano da temporariedade, que sejam trocados os titulares de cargos em comissão, permitindo que o dirigente máximo possa contar com pessoas de sua confiança durante sua gestão, comprometidas com o seu projeto de gestão”, afirmou o delegado-geral da PF.
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