Novo conversa com Moro, Simone e Alessandro Vieira
O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro (foto), disse nesta terça-feira (25) a O Antagonista que o partido tem buscado contribuir para a construção "de uma agenda para o país". A direção do partido participou das conversas, em 2021, para a tentativa de consenso em torno de uma candidatura única da chamada Terceira Via...
O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro (foto), disse nesta terça-feira (25) a O Antagonista que o partido tem buscado contribuir para a construção “de uma agenda para o país”.
A direção do partido participou das conversas, em 2021, para a tentativa de consenso em torno de uma candidatura única da chamada Terceira Via. Em novembro, lançou o nome do cientista político Felipe d’Avila.
Há pouco, como registramos, Roberto Freire, do Cidadania, admitiu que a pré-candidatura do senador Alessandro Vieira não se sustenta até o primeiro turno — para o dirigente partidário, fora do ‘bolsolulismo’, os candidatos mais viáveis são Ciro Gomes (PDT), Sergio Moro (Podemos) e João Doria (PSDB).
No Novo, ainda não se cogita abrir mão da pré-candidatura própria.
“Sempre defendemos que o momento agora é de apresentar nomes à sociedade. A pré-candidatura do Novo é parte disso. Quanto mais pré-candidatos neste momento, mais espaço nós ocupamos e mais vozes teremos contra a polarização Lula-Bolsonaro”, defendeu Eduardo Ribeiro.
“Entendemos que a união precisa ser em torno de uma agenda para o país, e essa agenda ainda precisa ser apresentada pelos candidatos”, acrescentou.
Ainda segundo Ribeiro, o Novo vem mantendo contato com Moro; com a senadora Simone Tebet, pré-candidata do MDB; e com o próprio Alessandro Vieira, que sempre disse que estaria disposto a retirar o seu nome para compor com o centro.
O presidente do Novo não citou o nome de João Doria (PSDB). Em São Paulo, estado governado pelo pré-candidato tucano ao Planalto, o Novo lançou ao governo o deputado federal Vinicius Poit.
Em entrevista a O Antagonista no ano passado, Eduardo Ribeiro disse que “nós [do Novo] certamente não iremos dividir voto”. Em outubro, Luiz Felipe d’Avila afirmou que “o candidato da Terceira Via só vai vencer se for um nome único”. Em dezembro, o cientista político se reuniu com Moro, em São Paulo, para discutir possível aliança.
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