Novo Congresso toma posse nesta quarta-feira
O novo Congresso Nacional toma posse nesta quarta-feira pela manhã. Na Câmara, 202 deputados assumem o primeiro mandato - índice de renovação de 39,38%. No Senado, 27 parlamentares eleitos farão a sua estreia no Poder Legislativo...
O novo Congresso Nacional toma posse nesta quarta-feira pela manhã. Na Câmara, 202 deputados assumem o primeiro mandato – índice de renovação de 39,38%. No Senado, 27 parlamentares eleitos farão a sua estreia no Poder Legislativo. As solenidades ocorrerão às 10h na Câmara e às 15h no Senado.
Em relação à 2018, houve uma queda em relação à renovação recorde de 47,37% na Câmara. Mas a nova configuração da Casa terá, entre seus estreantes, dois campeões de votos. Os dois de espectro ideológico antagônicos. Nikolas Ferreira (PL-MG), que teve 1,4 milhão de votos, e Guilherme Boulos (Psol-SP), que obteve 1 milhão de votos.
Além disso, a nova Câmara também terá as duas primeiras deputadas trans da história: Erika Hilton (Psol-SP) e Duda Salabert (PDT-MG). Luiza Erundina (Psol-SP), reeleita para o sétimo mandato, é a parlamentar mais idosa da Câmara, com 87 anos; e Átila Lins (PSD-AM), aos 72 anos, é o parlamentar com o maior número de mandatos – nove ao todo.
No Senado, entre os 27 novos senadores, os destaques são os ex-ministros de Jair Bolsonaro, como Tereza Cristina (Agricultura), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), este candidato à Presidência da Casa.
Após uma ampla campanha de Jair Bolsonaro, o PL poderia começar como a maior bancada com 14 parlamentares. Mas o PSD de Gilberto Kassab conseguiu atrair algumas senadoras e hoje já tem 15 congressistas, sendo a maior bancada. MDB tem 11 senadores e União Brasil, dez.
Os senadores são responsáveis pela aprovação, após arguição pública, dos ministros do STF, dos tribunais superiores, do presidente e diretores do Banco Central, do Procurador-Geral da República, de embaixadores e de dirigentes de agências reguladoras.
Também precisam passar pela aprovação dos senadores os indicados ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
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