Novo Aerolula só no final do 3º mandato do petista
Ministro da Defesa, Múcio Monteiro, ficou encarregado de apresentar opções de compra de um novo avião presidencial a partir da semana que vem
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro (foto, à direita), declarou nesta segunda-feira, 21, que o processo de aquisição de um novo avião presidencial deve demorar pelo menos um ano. Ou seja, na visão do auxiliar petista, se tudo correr sem maiores contratempos, Lula iria usufruir da nova aeronave apenas no final de seu terceiro mandato.
“Você comprar o novo demora mais para você fazer uma adaptação no ambiente comum, mas eu espero que dentro de um ano, um ano e meio, a gente tenha isso”, disse o ministro.
Múcio ficou encarregado de apresentar opções de compra de um novo avião presidencial a partir da semana que vem. Na visão do ministro da Defesa, a aquisição de um novo ‘Aerolula’ é necessária pelo custo de manutenção do atual avião presidencial.
“Não são aeronaves simples, comuns, que você pode comprar de uma empresa aérea, mas nós já estamos recebendo orçamentos para poder fazer o julgamento”, declarou o ministro em entrevista coletiva durante evento de agronegócio realizado em São Paulo.
“Tem que ser um avião grande para fazer voo longo, como esse que ia para a Rússia e a China, sem fazer escala. O presidente tem feito um trabalho muito grande nessa área de política externa. Mas não é uma coisa simples que se resolva de um dia para o outro”, disse o auxiliar petista.
Desde a ano passado, integrantes do governo federal têm defendido a troca do avião presidencial. O problema é o investimento. Em setembro do ano passado, o Ministério da Defesa entregou ao Palácio do Planalto um estudo da Força Aérea Brasileira para a aquisição de um novo avião presidencial que custaria entre US$ 70 milhões e US$ 80 milhões, algo em torno de R$ 500 milhões.
A falha do avião de Lula
O avião presidencial, no qual Lula e outras 15 pessoas estavam a bordo, precisou retornar à Cidade do México em 1º de outubro após detectar falha técnica.
A aeronave voou em círculos por 5 horas para consumir combustível necessário para realizar o pouso de emergência. Ao todo, foram realizadas 50 voltas no espaço aéreo mexicano antes de pousar no Aeroporto Internacional Felipe Ángeles.
Ninguém ficou ferido.
Depois desse episódio, integrantes do governo vem defendendo a troca urgente do Aerolula.
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