Nova prioridade na vacinação contra HPV
Divulgado novo grupo que deve ser considerado como prioritário na vacinação contra o HPV no Brasil, saiba mais!
A partir desta semana, um novo grupo foi incluído na lista de prioridades para a vacinação contra o HPV no Brasil. Pacientes diagnosticados com papilomatose respiratória recorrente (PRR), uma doença rara e debilitante, agora podem receber a vacina como parte do protocolo de tratamento. Esta medida visa não somente proteger, mas também melhorar a qualidade de vida desses pacientes.
Entenda o que é a Papilomatose Respiratória Recorrente
A PRR é caracterizada pela formação recorrente de verrugas nas vias respiratórias, causadas pela infecção por alguns tipos de HPV. Este problema pode levar a dificuldades respiratórias significativas, especialmente em crianças, e frequentemente requer intervenções cirúrgicas repetidas para remover essas obstruções das vias aéreas.
Como a Vacina Contra o HPV Pode Ajudar?
Estudos recentes apontam que a vacinação pode reduzir a frequência e a gravidade das recorrências da PRR. A vacina, que já é utilizada desde 2006 como parte do tratamento, mostrou-se uma aliada poderosa no combate às manifestações da doença. Com a nova medida, espera-se minimizar as intervenções cirúrgicas e proporcionar uma melhor qualidade de vida para os afetados.
Quem pode receber a vacina?
A recomendação atual é que crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, que sofrem com a PRR, recebam a vacina. Além disso, pacientes imunossuprimidos e vítimas de violência sexual também se mantêm elegíveis para a vacinação nos moldes antigos, que inclui até três doses, dependendo do caso.
Outras novidades no tratamento de doenças pelo SUS
Além da inclusão de pacientes com PRR no programa de vacinação contra o HPV, o Sistema Único de Saúde (SUS) também está introduzindo um novo medicamento para tratamento de adultos com HIV. O Fostensavir trometamol (600mg), destinado a pacientes que apresentam resistência múltipla aos tratamentos convencionais, foi recentemente aprovado e será disponibilizado no sistema em breve.
Essas duas iniciativas representam um avanço significativo na saúde pública do Brasil, visando oferecer tratamentos mais eficazes e uma melhor qualidade de vida para pacientes enfrentando condições de saúde severas e limitantes.
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