Nova cepa do HIV é descoberta e fundo de combate à aids é lançado no Brasil
Criado em 2014, o Fundo Positivo continua sendo uma iniciativa única no Brasil: um instrumento inteiramente destinado a financiar iniciativas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis. No dia 23, a instituição lança um novo edital, para selecionar entidades que promovem ações educativas contra a disseminação da aids. Batizado de Fundo Brasil, ele nasce quinze dias depois de pesquisadores da Universidade Oxford, da Inglaterra, identificarem uma nova cepa do HIV, o vírus causador da doença. "Precisamos voltar a falar de HIV”, diz o administrador Harley Henriques, diretor-geral do Positivo...
Criado em 2014, o Fundo Positivo continua sendo uma iniciativa única no Brasil: um instrumento privado, inteiramente destinado a financiar iniciativas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis. No dia 23, a instituição lança um novo edital, para selecionar entidades que promovem ações educativas contra a disseminação da aids. Batizado de Fundo Brasil, ele nasce quinze dias depois de pesquisadores da Universidade Oxford, da Inglaterra, identificarem uma nova cepa do HIV (foto), o vírus causador da doença. “Precisamos voltar a falar de HIV”, diz o administrador Harley Henriques, diretor-geral do Positivo.
A variante VB foi detectada em pacientes da Holanda e se mostrou mais transmissível e virulenta do que as anteriormente conhecidas. Pessoas expostas a ela desenvolveram o quadro característico da aids duas ou até três vezes mais rápido que as contaminadas por outras variantes. Apesar disso, a VB é suscetível aos tratamentos desenvolvidos para a aids, que tiveram grandes avanços desde que a doença foi diagnosticada pela primeira vez, em 1981.
O Fundo Brasil dispõe de 1 milhão de reais e deve contemplar até 20 projetos em todo o país. Em quatro décadas, a aids esteve na origem de 37 milhões de mortes ao redor do mundo, sendo mais de 350.000 no Brasil. Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, o número de diagnósticos no país teve queda significativa na última década, mas 14,1 mil casos ainda foram confirmados em 2020.
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