Nota da Marinha
A Marinha divulgou nota sobre a decisão de impor sigilo de cinco anos aos documentos da Operação Formosa, que no mês passado incluiu um desfile com tanques fumacentos em frente ao Palácio do Planalto. A Marinha diz que o grau de sigilo é "conferido na fase de planejamento" e configura "procedimento-padrão adotado em operações militares dessa natureza"...
A Marinha divulgou nota sobre a decisão de impor sigilo de cinco anos aos documentos da Operação Formosa, que no mês passado incluiu um desfile com tanques fumacentos em frente ao Palácio do Planalto.
A Marinha diz que o grau de sigilo é “conferido na fase de planejamento” e configura “procedimento-padrão adotado em operações militares dessa natureza”.
A nota diz respeito a uma notícia do site Metrópoles, reproduzida por O Antagonista, na qual mencionamos outra informação revelada pelo Estadão, de que a operação em questão custou aos cofres públicos R$ 3,7 milhões.
Na nota, os seus autores usam muitos adjetivos contra este site, para dizer que induzimos o leitor a acreditar que o desfile de blindados, por si só, custou a quantia exorbitante, mas a substância do texto só confirma o teor do que já publicamos.
Eis a íntegra (e um comentário ao final):
“A Marinha do Brasil (MB) repudia a matéria do site ‘O Antagonista’, intitulada ‘Marinha impõe sigilo a documentos da micareta militar de Bolsonaro’, pelo desrespeito, distorção e mentiras apresentadas, primando pelo seu, costumeiramente, desrespeitoso e inadequado jornalismo, ao se referir a uma atividade operacional e regular desta Força, cuja história se reveste de infinitos serviços prestados à nação, desde o Império. Ademais, busca imputar viés político, de forma leviana e claramente DESINFORMADA, incitando a sociedade contra sua Marinha, o que, obviamente, não se coaduna com jornalismo de qualidade, ajustando seu rumo, firmemente, para a falta de credibilidade junto aos leitores.
Os custos envolvidos, DIVULGADOS de forma transparente pela MB, se referem a toda a Operação Formosa, aspectos operacionais e logísticos, e não somente à passagem do comboio por Brasília, em 10 de agosto, como induz a matéria.
O grau de sigilo é atinente à Diretiva da Operação, conferido na fase de planejamento, sendo procedimento-padrão adotado em operações militares dessa natureza. Outras informações, como os próprios custos envolvidos, são, como foram, disponibilizadas normalmente.
A matéria busca atacar e desacreditar uma instituição nacional, regular e permanente, cuja elevada reputação e imagem junto aos brasileiros são reflexos do trabalho diuturno em todo o território nacional e águas jurisdicionais. De outro lado, temos um veículo que macula o jornalismo sério, afastado da ética e do compromisso com a verdade dos fatos, cortinado e homiziado em uma liberdade irresponsável de expressão.
A sociedade brasileira certamente sabe discernir quem fala a verdade!”
Sobre o tom da nota, ele deve ser da lavra de uma personalidade paranoide.
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