Normal é ser anormal
O toma-lá-dá-cá em Brasília continua, apesar do recesso parlamentar. Leiam essa notícia que saiu no UOL, com conteúdo do Estadão:"O Palácio do Planalto está fazendo um pente-fino nos cargos de primeiro, segundo e terceiro escalões do governo para mapear as indicações políticas e usá-las como forma de evitar o impeachment da presidente Dilma Rousseff...
O toma-lá-dá-cá em Brasília continua, apesar do recesso parlamentar. Leiam essa notícia que saiu no UOL, com conteúdo do Estadão:
“O Palácio do Planalto está fazendo um pente-fino nos cargos de primeiro, segundo e terceiro escalões do governo para mapear as indicações políticas e usá-las como forma de evitar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O objetivo é tentar detectar os reais padrinhos dos ocupantes dos cargos de confiança em Brasília e nos Estados para pressioná-los a votar contra o afastamento, ou negociar essas nomeações com quem esteja disposto a defender a permanência da petista.
O governo evita informar quantos são os cargos distribuídos a afilhados de parlamentares ou caciques políticos entre os cerca de 22 mil postos comissionados na máquina federal. Sabe-se, porém, que há deputados publicamente favoráveis ao impeachment que indicaram nomes para essas vagas. Há também o que chamam de “barriga de aluguel”: um parlamentar indica um nome que, na verdade, é ligado a outra legenda ou grupo político, o que torna mais difícil o rastreamento.”
O fato de haver 22 mil cargos comissionados no governo já nem é mais tratado como escândalo. Assim como também não parece ser escândalo nenhum fazer “operação pente-fino” para chantagear parlamentares em troca da permanência de Dilma Rousseff na presidência.
Toda anormalidade no Brasil é tratada como “normalidade institucional”.
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