No TSE, Moraes diz que agentes públicos serão responsabilizados por 8 de janeiro
Em seu discurso na abertura no ano do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, que preside a corte eleitoral, prometeu punição a "financiadores, instigadores e anteriores e eventualmente atuais agentes públicos coniventes e criminosos...
Em seu discurso na abertura no ano do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, que preside a corte eleitoral, prometeu punição a “financiadores, instigadores e anteriores e eventualmente atuais agentes públicos coniventes e criminosos que continuarem na ilícita conduta da prática de atos antidemocráticos”.
Ele citou “a omissão e conivência de diversas autoridades anteriores e atuais” para justificar o afastamento de Ibaneis Rocha (MDB) e a prisão de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública.
“Absolutamente nada pode justificar a existência, como ocorrera, de acampamentos cheios de criminosos, com armas inclusive, patrocinados por diversos financiadores e com a complacência de autoridades civis e militares, em total subversão ao necessário respeito à Constituição Federal”, disse Moraes. “Absolutamente nada justificou a omissão criminosa e a conivência covarde de diversas autoridades públicas com criminosos que previamente anunciaram que praticariam atos violentos contra os poderes constituídos.”
Ele definiu os atos de 8 de janeiro como “desprezíveis ataques à democracia.”
“Alguns extremistas, criminosos, verdadeiros terroristas contra a democracia, preferiram optar pelo ódio, pela violência e pela tentativa vexatória, desonrosa e covarde de golpe e instalação de um estado autoritário em total desrespeito à constituição federal”, disse.
O presidente do TSE também se disse contrário a tentativas de pacificação com os acusados de atos de vandalismo contra os prédios dos três Poderes.
“A democracia brasileira não suportará mais a ignóbil política de apaziguamento, de ‘deixa pra lá’, de ‘vamos aceitar que eles podem melhorar'”, advertiu . “Essa política fracassada de apaziguamento já foi amplamente afastada na histórica tentativa de acordo do ex-primeiro ministro inglês [Neville] Chamberlain com Adolf Hitler. Não é possível fazer acordo com criminosos, com terroristas e golpistas.”
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