No inquérito do fim do mundo, a PF é coadjuvante
A reportagem de capa da Crusoé desta semana mostra como a Polícia Federal participa como coadjuvante nas investigações feitas no âmbito do inquérito do fim do mundo conduzido desde março do ano passado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Diz a Crusoé: "O que talvez nem Fachin nem seus pares saibam é que os fatos atípicos no inquérito vão muito além daqueles que o ministro enumerou em seu voto. Teórico e professor de Direito Constitucional, Alexandre de Moraes decidiu ignorar o artigo 144 da Carta Magna, que define a Polícia Federal como órgão competente para investigar crimes na esfera federal...
A reportagem de capa da Crusoé desta semana mostra como a Polícia Federal participa apenas como coadjuvante nas investigações feitas no âmbito do inquérito do fim do mundo conduzido desde março do ano passado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Diz a Crusoé:
“O que talvez nem Fachin nem seus pares saibam é que os fatos atípicos no inquérito vão muito além daqueles que o ministro enumerou em seu voto. Teórico e professor de Direito Constitucional, Alexandre de Moraes decidiu ignorar o artigo 144 da Carta Magna, que define a Polícia Federal como órgão competente para investigar crimes na esfera federal, e montar seu próprio aparato de inteligência e investigação. Sob a tutela absoluta do ministro, a apuração que já resultou em pelo menos 74 procedimentos distintos é comandada pelo juiz instrutor Airton Vieira e pelo perito criminal aposentado Celso Perioli, ambos lotados no gabinete de Moraes. Até os laudos técnicos que embasaram a decisão de busca e apreensão e quebra de sigilo de militantes e empresários bolsonaristas foram encomendados a dois agentes do Instituto de Criminalística de São Paulo, e não ao corpo de peritos da PF, considerado o melhor do país.”
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