No fim da contas, Heinze ignora Rancho Queimado
Como noticiamos pela manhã, o senador bolsonarista Luis Carlos Heinze (foto), do PP do Rio Grande do Sul, apresentou um relatório em separado à CPI da Covid. Foi durante a leitura de parte desse relatório que o senador Alessandro Vieira (Cidadania) sugeriu e o relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB), acatou a inclusão de Heinze na lista de possíveis indiciados...
Como noticiamos pela manhã, o senador bolsonarista Luis Carlos Heinze (foto), do PP do Rio Grande do Sul, apresentou um relatório em separado à CPI da Covid.
Foi durante a leitura de parte desse relatório que o senador Alessandro Vieira (Cidadania) sugeriu e o relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB), acatou a inclusão de Heinze na lista de possíveis indiciados.
O motivo foi a insistente defesa que o senador gaúcho fez, em seu parecer, do inexistente “tratamento precoce” contra a Covid.
No texto de 135 páginas, entre elogios à condução da pandemia pelo governo Bolsonaro, Heinze diz que “a ciência existe graças a constantes questionamentos e sucessivos debates”.
Para sustentar sua tese pró-cloroquina e afins, ele faz menção a manifestações do início da pandemia favoráveis ao uso desses medicamentos. O Antagonista não vai dar muito espaço para isso, mas o senador insiste que há “inúmeras evidências existentes acerca do uso dos medicamentos para tratar a Covid”.
É incrível que o Nobel de Medicina não tenha sido dado a Heinze e que ele não tenha sido o responsável, até agora, pelo fim da pandemia.
Porém, mais incrível ainda é Heinze não ter citado Rancho Queimado em seu relatório.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)