“No escuro”, defesa de Bolsonaro reclama de constrangimento
"Vazamentos seletivos, fontes seletivas em pleno sábado de sol", lamentou Fabio Wajngarten na rede X
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, representada por Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secom e seu atual advogado, lançou duras críticas ao que descreve como uma estratégia de “constrangimento via imprensa” nas investigações.
Em postagem na rede X, Wajngarten afirmou que a defesa está sendo mantida “no escuro”, sem acesso às informações necessárias. “Vazamentos seletivos, fontes seletivas em pleno sábado de sol”, lamentou, enfatizando que tal manobra não será bem-sucedida na chamada “guerra midiática”.
Paralelamente, fontes ligadas ao alto escalão das Forças Armadas expressaram irritação com o modo como a PF está conduzindo as investigações. Há um descontentamento com o vazamento de informações para a imprensa, o que teria contribuído para um desgaste da imagem das Forças Armadas perante a opinião pública.
Este desconforto seria agravado pela prisão preventiva de vários membros das Forças Armadas, entre eles o coronel Bernardo Romão Correia Neto, acusado de organizar manifestações golpistas; o major Rafael Martins de Oliveira, envolvido no financiamento de viagens de manifestantes a Brasília; e o coronel Marcelo Costa Câmara, próximo assessor do ex-presidente e suspeito de participação na conspiração golpista.
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