Nikolas diz preparar representação contra Choquei
O deputado federal Nikolas Ferreira (foto; PL) disse que irá acionar o Ministério Público contra os donos da página de fofoca Choquei. O parlamentar...
O deputado federal Nikolas Ferreira (foto; PL) disse que irá acionar o Ministério Público contra os donos da página de fofoca Choquei. O parlamentar defendeu uma investigação para apurar a responsabilidade penal e cível dos donos pelo perfil pelo caso envolvendo a morte de Jéssica Vitória Canedo.
A jovem de 22 anos tirou a própria vida dias após ser alvo de uma enxurrada de mensagens falsas que a envolveram em um relacionamento inexistente com o humorista Whindersson Nunes. Os dois negaram a informação.
Em publicação no X, o antigo Twitter, Nikolas afirmou que “existem linhas de investigações que podem levar a uma responsabilidade penal e cível dos proprietários da Choquei”.
“Iremos acionar o Ministério Público para que apurem os atos irresponsáveis que culminaram na morte dessa jovem mineira. Ressalto mais uma vez minha total solidariedade e apoio à família enlutada”, acrescentou.
Em uma gravação, Nikolas acusou o perfil da Choquei de ter ligações com o presidente Lula e com a primeira-dama Janja.
Reportagem da revista piauí publicada em novembro de 2022 mostra que a página de fofoca foi incorporada à milícia digital petista. A revista menciona uma série de dados para destacar a relevância do perfil na eleição do ano passado.
Aliados de Lula, como mostramos, usaram o caso para defender a regulação das plataformas digitais. Jéssica cometeu suicídio dias após a divulgação de uma notícia falsa no Choquei e em outros perfis de fofoca.
O partido de Lula defende que o projeto de lei das Fake News seja uma das prioridades do Legislativo para o ano de 2024. A votação da proposta foi adiada diversas vezes neste ano.
Relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB), o projeto estabelece que as big techs sejam responsabilizadas civilmente por publicações indevidas de seus usuários. O texto também diz que quando houver patrocínio de desinformação, ou seja, quando um usuário paga a plataforma para que o conteúdo seja entregue a mais pessoas, a empresa será corresponsável pela publicação.
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